É Lá Que Eu Vejo

Olinda é a cidade onde moro. Uma das minhas musas. Sempre fotografei minha cidade; o cotidiano, moradores, casario, agitos e calmarias.

Esse trabalho tem o “sítio histórico” como lócus da construção de narrativas poéticas inspiradas por dois artistas. O Carlos Pena Filho, a partir de um trecho do poema “Olinda – do alto do mosteiro, um frade a vê”, e que também trouxe o azul para perto, e Oiticica com seus Parangolés.

É lá que eu vejo é uma instalação produzida em 2012, composta por fotos e um vídeo, frutos de uma experiência de “viver” a poesia com quatro amigos poetas (Miró da Muribeca, Malundo, Fernando Chile e Chicão). Passamos a caminhar recitando um trecho do poema, citado acima, e interagindo com o “plástico azul”, representação material do poema, tendo as ruas e casario do sitio histórico de Olinda como palco.

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