Nesse trabalho divido a autoria com meu filho Iago. Ele me fotografa e eu fotografo ele.
Construímos situações, brincamos, registramos o cotidiano e fazemos referências à ancestralidade. Vejo-me ali e vejo também o que carregamos dos nossos antepassados. Um gesto, olhar, um movimento, uma fantasia.
Olhar para o outro e se vê ressignifica a existência, faz ampliar o entendimento sobre a vida e seus mistérios.
O futuro é o passado vestido com as roupas do presente.
No trabalho estamos sempre ligados por um “portal” que representa o tempo.
E o ciclo continua…